Peru - Puno


Chegamos a Puno por via terrestre. Compramos um bilhete de ônibus de Copacabana, na Bolívia. A viagem duraria cerca de 3h, mas ficamos praticamente uma hora parados na fronteira, até todos os passageiros serem aprovados. Reza a lenda que se um for reprovado, o ônibus precisa retornar. A companhia que faz o trajeto é a Transtiticaca e os ônibus são bem mais confortáveis comparados aos da Bolívia. Como estamos em época pós Covid-19, a demora se deu ao fato de que só havia uma pessoa para analisar as carteiras de vacinação de todos. Além disso, mediram temperatura e saturação antes de nos encaminharmos para a parte da polícia federal. Achei o processo bem tranquilo, apesar da demora. 

Puno é a primeira  cidade peruana às margens do Titicaca. De lá, é possível fazer passeios para conhecer a parte peruana do lago. Logo ao chegar na rodoviária já tem agências que oferecem. Os mais comuns são pelas ilhas flutuantes. Optamos por um passeio que passe pelas ilhas flutuantes da comunidade de Uros e pela ilha natural e Taquile.

O passeio pela comunidade de Uros pareceu mais turístico. Aprendemos a saudação local da ilha, visitamos as casas feitas de totora (a mesma planta sobre a qual as ilhas flutuam), aprendemos como essas construções são feitas. Também pudemos andar numa embarcação feita de totora. Em todo o momento eram oferecidas produções locais, souvenirs e as crianças vinham pedir dinheiro após cantarem músicas.



A ilha de Taquile tem umas paisagens muito bonitas. Também assistimos a uma apresentação de música e dança folclórica, almoçamos por lá e conhecemos um pouco dos processos de fabricação de tecidos, significados dos tipos de gorros e demais adereços. Achei mais autêntico.






Onde comer em Puno: no centro da cidade tem um calçadão com várias opções de restaurantes. Não lembro do nome específico daonde comemos, mas era bem bom.

Ficamos apenas uma noite em Puno, pois na noite seguimos tomamos o ônibus noturno com destino a Cusco.

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